Lyme Bacterium Predates the U.S. Lab That Conspiracy Theorists Say Unleashed Ticks on Public

The U.S. Câmara dos Deputados na semana passada votou para ordenar ao Departamento de Defesa que investigasse se o Pentágono desenvolveu carrapatos como armas biológicas – que mais tarde escaparam ou foram soltos para causar a atual epidemia nacional da doença de Lyme.

A ideia de que o Centro Nacional de Doenças de Animais de Plum Island foi responsável pela doença de Lyme na América, devido a experimentos com carrapatos feitos lá desde meados dos anos 50 até os anos 70, tem flutuado por décadas.

Mas é completamente errado. “Esta teoria da conspiração foi profundamente desmascarada pela pesquisa que David Persing e eu fizemos no início dos anos 90”, disse o professor da Cummings School Sam Telford, um dos principais especialistas em infecções disseminadas por mosquitos e carrapatos.

Para os seus estudos, que foram publicados no Science and the Journal of Infectious Diseases, Persing e Telford testaram espécimes de museu de ratos de pés brancos e carraças de veados para ver se eles tinham provas de DNA de estarem infectados com B. burgdorferi, a bactéria responsável pela doença de Lyme.

Concluiu-se que a bactéria estava circulando na vida selvagem muito antes da doença de Lyme se tornar uma doença conhecida em humanos. Carraças coletadas em 1945 na extremidade leste de Long Island e ratos coletados em 1894 no Cabo Cod foram encontrados infectados com B. burgdorferi.

Isto significa que B. burgdorferi já existia na vida selvagem em Long Island – vizinha de Plum Island – há quase dez anos e no Cabo Cod durante cinquenta anos antes do período de tempo em questão. E Ft. Terry, o predecessor das instalações de Plum Island, só foi ativado pelo Corpo de Químicos do Exército em 1952, observou Telford.

Ele acrescentou que a conspiração também não conta para a doença de Lyme e B. burgdorferi sendo encontrada em áreas geograficamente removidas das instalações de pesquisa dos EUA em questão, tais como o Alto Meio Oeste, a Costa do Pacífico, e através do sul dos EUA.S.

Alguns dos que acreditam que o governo dos EUA está por trás da epidemia da doença de Lyme argumentam não que ela teve origem em Plum Island, mas que o Exército dos EUA criou a bactéria responsável para que ela fosse mais transmissível.

“No entanto, se tal estirpe da bactéria saísse do laboratório, haveria evidências de uma única fonte para a doença de Lyme”, disse Telford. “E os dados genéticos na literatura científica não suportam uma ‘fonte pontual’ de origem para Lyme neste continente”.

“A verdadeira razão pela qual temos muita doença de Lyme agora é porque deixamos a floresta crescer de novo, vivemos ao redor dessas florestas com todos os animais, e não conseguimos administrar adequadamente a população de veados”, explicou Telford.

“O tempo do governo seria melhor gasto elaborando legislação que tente fazer algo para prevenir a doença de Lyme, em vez de tentar atribuir culpas”, disse ele.

Genevieve Rajewski pode ser contatado em [email protected].

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