Fases e tipos de mieloma múltiplo

Fases

Fase é o processo de descobrir a extensão do mieloma múltiplo de uma pessoa. Existem dois sistemas de estadiamento que os médicos médicos do mieloma múltiplo consultam.

“Eu sabia que havia algo de muito errado comigo. Depois foi-me finalmente diagnosticado o mieloma múltiplo. Foi então que contactei um amigo da família que era doente e ele disse-me: “Não deixes que ninguém te toque aqui em Miami”. Já passaram 10 anos desde o meu último transplante”. –Maria Delavega

Durie-Salmon Staging

Neste sistema, há três fases do mieloma múltiplo: Estágio I, Estágio II e Estágio III. O estágio depende de fatores incluindo:

  • A quantidade de células mielomatosas no corpo
  • A quantidade de danos que as células do mieloma múltiplo causaram no osso
  • Níveis de M-proteína no sangue ou urina
  • Níveis de cálcio no sangue
  • Níveis de albumina e hemoglobina

Mieloma também pode ser classificado no grupo A ou grupo B, com base nos danos nos rins. O grupo A indica função renal normal enquanto que o grupo B indica função renal anormal. Uma pessoa pode ser classificada, por exemplo, como Fase IIB.

Sistema Internacional de Estadiamento (ISS)

Este sistema de estadiamento é baseado no nível de albumina (mais ou menos de 3,5 mg/dL) e B2-microglobulina (< 3,5; 3,5-5 ou > 5 mg/L). Quanto maior for o nível, mais pobre será o resultado. Este sistema de estadiamento é baseado em resultados de mais de 10.000 casos de câncer.

Tipos

Existem diferentes formas de condições relacionadas à mieloma múltiplo. Algumas requerem tratamento, outras não, mas todas requerem exames regulares para controlar se a doença está a progredir.

Gamopatia monoclonal de significância indeterminada (MGUS)

As pessoas que têm MGUS abrigam um pequeno número de células do mieloma na medula óssea, mas estas células não estão a formar um tumor e os sintomas do mieloma não estão presentes. Esta condição é geralmente descoberta durante um exame de sangue de rotina que mostra níveis incomuns de proteína no sangue.

MGUS é uma condição pré-cancerígena. Por isso, devem realizar-se exames de seis em seis meses para monitorizar a doença e certificar-se de que não se desenvolve para o mieloma múltiplo, mesmo que isto só aconteça numa pequena quantidade de doentes.

Não deve ser feito um diagnóstico de MGUS sem ter sido realizada uma análise cromossómica, matriz genética, RM e/ou uma PET/CT scan.

Mieloma assintomático (smolding/indolente)

Mieloma assintomático cai algures entre o MGUS e o mieloma múltiplo, sintomático. Nesta condição, uma pessoa tem um maior número de células do mieloma múltiplo do que uma pessoa com MGUS. Contudo, a doença não causa qualquer dano no corpo e os sintomas típicos do mieloma múltiplo não estão presentes, embora os doentes possam apresentar anemia devido a outras causas que não o mieloma.

Mieloma assintomático pode ser estável durante muitos meses ou anos, mas, em última análise, tende a progredir. O tratamento será provavelmente necessário em algum momento. Os doentes terão de ser monitorizados para ver se a doença progride e se os sintomas se tornam evidentes.

Mieloma sintomático (activo)

Este tipo de mieloma representa cancro manifesto. Uma pessoa com mieloma sintomático tem mais células mielomáticas do que uma pessoa com mieloma assintomático ou MGUS.

Neste ponto, a doença está a causar danos no corpo, como danos ósseos, anemia, problemas renais ou hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue).

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