Thinking, Fast and Slow por Daniel Kahneman

Sumário

Uma grande introdução à psicologia da tomada de decisão e do julgamento. Kahneman apresenta-lhe os dois sistemas do pensamento humano, o rápido e intuitivo Sistema 1 e o deliberado e lógico Sistema 2. Você aprenderá sobre priming, anchoring, loss aversion, and ego depletion.

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Key Takeaways

Repeite-se

“Uma maneira confiável de fazer as pessoas acreditarem em falsidades é a repetição frequente, porque a familiaridade não é facilmente distinguida da verdade. Instituições autoritárias e comerciantes sempre souberam deste fato”

Exposição repetida a idéias, mesmo que não sejam verdadeiras, nos torna mais propensos a acreditar nas idéias e achá-las confiáveis. Se quer que as pessoas acreditem na sua ideia, torne-a simples e memorável e depois exponha as pessoas a ela muitas vezes.

Simplifique a sua linguagem

“Se se preocupa em ser credível e inteligente, não use uma linguagem complexa onde uma linguagem mais simples o faça.”

Em vez de confundir as suas ideias com uma linguagem complexa e técnica, encontre a forma mais simples e clara de comunicar o que quer dizer. A linguagem simples reduz a carga cognitiva necessária para compreender as ideias, e irá servi-lo melhor quando quiser comunicar com os outros.

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O eu experiente vs. o eu que se lembra de si mesmo

“O eu experiente não tem voz. O eu que se lembra às vezes está errado, mas é o que continua a marcar e a governar o que aprendemos com a vida, e é o que toma decisões. O que aprendemos do passado é maximizar as qualidades das nossas memórias futuras, não necessariamente da nossa experiência futura. Esta é a tirania da lembrança do eu”.

Existem dois eus: o eu que se lembra e o que experimenta o eu. O que realmente experimentamos em um dado momento não se traduz necessariamente em como nos lembramos dessa experiência. Esta é uma distinção crítica porque o eu lembrador é aquele que cria as histórias que impulsionam nossas crenças sobre os eventos que experimentamos na vida. E essas crenças determinam como pensamos, sentimos e operamos.

Confie na sua intuição…às vezes

“Lembre-se desta regra: a intuição não pode ser confiável na ausência de regularidade estável no ambiente”.

Sua intuição é mais confiável quando há padrões estáveis em seu ambiente. Portanto, se você se encontrar em um ambiente ou conjunto de circunstâncias completamente novo, e você tiver uma forte “sensação de intuição”, não dê tanto peso como se você estivesse em uma situação familiar. Caso contrário, você pode acabar seguindo o caminho errado.

O acaso desempenha um papel maior do que você pensa

“Somos propensos a superestimar o quanto entendemos sobre o mundo e a subestimar o papel do acaso nos eventos.”

Quando olhamos para trás na vida, é fácil conectar os pontos e criar explicações racionais para o porquê de termos feito escolhas particulares ou experimentado certas coisas. Mas muitas vezes, essas escolhas e eventos são determinados mais pelo acaso do que por um padrão racional lógico e previsível. Não se esqueça de considerar o papel do acaso em sua vida.

Esteja ciente da falácia do planejamento

“Nós nos concentramos em nosso objetivo, ancoramos em nosso plano e negligenciamos as taxas básicas relevantes, expondo-nos à falácia do planejamento. Focalizamos no que queremos e podemos fazer, negligenciando os planos e habilidades dos outros. Tanto na explicação do passado quanto na previsão do futuro, nos concentramos no papel causal da habilidade e negligenciamos o papel da sorte. Estamos, portanto, propensos a uma ilusão de controle. Concentramo-nos no que sabemos e negligenciamos o que não sabemos, o que nos torna demasiado confiantes nas nossas crenças”

Quando fazemos planos nas nossas vidas e negócios, muitas vezes negligenciamos o importante papel das taxas básicas, do acaso e das coisas fora do nosso controlo. Isso nos faz super confiantes em nossa capacidade de prever um futuro altamente imprevisível e às vezes tomar decisões sob a ilusão de que podemos controlar o resultado.

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